Tipo de negócio: Lanchonete árabe
Endereço: Avenida do Café, 693
Ribeirão Preto
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| Fonte: http://www.cafeesfihacozinhaarabe.com.br/index.html |
Comecemos com uma pequena introdução: eu AMO cozinha árabe e por conseguinte eu gosto de cozinhar pratos árabes, o que já coloca as expectativas lá em cima.
Com toda certeza, em alguma vida anterior, fui um sheik com 20 esposas, tamanhas são as boas lembranças que trago.
No entanto...comer comida árabe no Café Esfiha e CIA foi algo como escutar "Genie in a bottle" na voz de Cristina Aguilera, ou seja, ainda estou procurando o árabe...
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| Fonte: Reprodução |
Acessibilidade: 4 pontos
Localizada na conhecida Avenida do Café que une a Rodoviária da cidade ao Campus da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, a lanchonete possui fácil acesso, no entanto por ser bem movimentada em função de suas outras atrações, após determinado horário é difícil encontrar uma vaga para estacionar sendo frequentemente necessário parar em alguma das ruas paralelas onde é um pouco mais perigoso.
Ambiente: 2 pontos
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| http://www.cafeesfihacozinhaarabe.com.br/links/quem.html |
Como na maioria dos lugares onde a espera é longa, os garçons costumam ser bagres ensaboados, ou seja, chamar a atenção de um é uma tarefa complicada. No caso da data da visita, após cerca de uma hora no restaurante não tendo recebido nosso pedido, consultamos um dos garçons sobre a demora sendo informados por este, de maneira um tanto rude, que os produtos eram artesanais e que isso afetava a velocidade da produção. Pois bem, após mais de 1 hora de espera resolvemos desistir de nosso pedido visto que já havíamos petiscado na pista de preparações típicas e a troca da fome por irritação. Chegando ao caixa prontos para cancelar o pedido, o garçom previamente inacessível se tornou nosso melhor amigo e o dono nos informou, naquele momento sobre um problema no forno que atrasou os pedidos. Pois bem. Supondo que isso fosse verdade, porque então o garçom não nos informou disso quando pedimos informações, em primeiro lugar? Curiosamente, naquele exato instante, nosso pedido saiu do forno pronto e acabamos levando para casa e ganhamos um desconto de consolação. Too little, too late.
Tempo: 0 pontos
O tempo, ahhh, o tempo! De todos os contratempos acima, este foi a cereja no topo do Sundae com certeza. A fama do produto artesanal e feito na hora já existia vindo quase num tom de ameaça do tipo: "Vamos lá só que demora, você está disposta?". Bom, quanto tempo pode demorar afinal?! Vamos encarar!
"Gostaria de tomar um momento para analisar a diferença entre aguardar um período de tempo razoável por um produto fresco e artesanal e aguardar mais de uma hora por uma esfiha."
Não é meu objetivo menosprezar a complexidade de se fazer uma esfiha e digo isso do alto da experiência de alguém que vem de uma família que faz esfihas artesanalmente mesmo que para consumo caseiro e que conhece bem o procedimento. Posso dizer que não é simples. No entanto, a partir do momento que você abre um estabelecimento não é possível manter o jargão de que estou fazendo esfihas de maneira caseira como justificativa para qualquer tipo de atraso. É imprescindível para que um negócio prospere que este forneça suas refeições de modo organizado, ordenado e preparado para imprevistos. Estou pagando por comprometimento com a qualidade do produto e pela qualidade total da experiência dentro do restaurante e querendo ou não o tempo despendido é um fator importante. Se for necessário pré-preparar os produtos ou contratar mais funcionários, adiantar o início do serviço, enfim, o que quer que seja necessários para agilizar o fornecimento sem comprometer a qualidade do produto e evitando que seu cliente crie teias de aranha na cadeira.
Qualidade: 3 pontos
No que se refere a qualidade dos produtos e partindo do pressuposto que o estabelecimento se define como referência em culinária árabe. Espero produtos autenticamente árabes. Como alguém que aprecia coalhada e homus, sendo o segundo um prato que cozinho com certa frequência. Até onde sei, coalhada é uma preparação a base de leite talhado, ou seja, adicionado de um ácido (vinagre ou limão), que promove a separação do soro do leite e da coalhada em si, de forma que a coalhada apresenta um sabor ácido pronunciado, que nem sempre agrada todos os paladares. A coalhada servida no restaurante me pareceu uma tentativa de abrasileirar o prato numa mistura de coalhada com maionese de alho. Já o homus, estava bem granuloso e com pouco sabor dos tradicionais temperos árabes.
Já a tão aguardada esfiha de produção artesanal, possuia uma massa diferente da tradicional de esfiha, que lembrava mais uma massa de pastel do que a textura mais densa da esfiha que conheço como esfiha. E até foi uma releitura interessante do salgado original.
O que salvou a noite, no final das contas, foi o quibe, que estava de fato espetacular, crocante por fora, macio por dentro, bem úmido, saboroso e bem temperado. Ironicamente, o item que deve ter levado menos tempo para preparar.
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| Fonte:http://www.cafeesfihacozinhaarabe.com.br/links/sub_links/Esfihas_abertas.html |
Preço: $$
Nessa avaliação em especial, o Café Esfiha e Cia leva 2 estrelas! Eu certamente espero que sua experiência no local tenha sido mais agradável.
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